terça-feira, junho 12, 2007

Bombeiro de Cinfães continua desaparecido


As buscas ao corpo do bombeiro de Cinfães que caiu ao rio Douro há seis dias vão ser limitadas, a partir de amanhã(hoje, à vigilância de superfície, efectuada por dois botes.

O segundo comandante do CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) de Viseu, Henrique Pereira, explicou "que todos os procedimentos de busca em profundidade, com a ajuda dos cães-pisteiros e de mergulhadores, foram executados em vários locais do rio durante os seis dias, nomeadamente debaixo da ponte, que foi a zona onde o jovem caiu do barco ".

O responsável da protecção civil, que tem coordenado as buscas desde o acidente, reconhece, agora, que os bombeiros pouco mais podem fazer "senão esperar que o corpo venha à superfície".

Henrique Pereira assegura que dois botes dos bombeiros vão fazer buscas em ambas as margens nos próximos dias, entre Mosteirô e a barragem do Carrapatelo. O responsável garante, porém, que os mergulhadores e o helicóptero da protecção civil serão de imediato disponibilizados se for detectado algum indício do corpo.

Os bombeiros e os mergulhadores voltaram hoje a pesquisar a zona entre o arco da ponte e a margem direita, onde ontem os cães sinalizaram vários odores, mas todos os mergulhos se revelaram infrutíferos.

Além dos quatro mergulhadores dos Bombeiros Sapadores do Porto, as operações contaram ainda com a colaboração de uma câmara de vídeo subaquática que permite visualizar o leito do rio até uma profundidade de 40 metros, operada por uma equipa dos bombeiros de Vila das Aves.

O jovem de 18 anos, voluntário na corporação de Cinfães, está desaparecido desde as 10h00 da passada quarta-feira, após ter caído ao rio Douro quando testava o motor de um barco.

As buscas revelaram-se até hoje muito difíceis devido à extensão de água na zona de Porto Antigo (é o local mais largo da albufeira da barragem do Carrapatelo), à profundidade do rio naquela zona, entre 30 a 40 metros, e também à irregularidade do fundo do rio, ainda repleto de destroços de antigos campos agrícolas, nomeadamente ramadas, muros e casas

Fonte: Jornal Publico

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